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Fé, reencontro e esperança marcam o 11º Dia Sinodal da Igreja em Teutônia

Mais de mil pessoas se reuniram em Teutônia para celebrar Pentecostes e a comunhão do Sínodo Vale do Taquari

 

Teutônia – Durante a manhã e tarde de domingo (08.06) ocorreu na Associação dos Funcionários da Languiru, em Teutônia, o 11º Dia Sinodal da Igreja. Mais de mil pessoas lotaram o local em um encontro que reuniu as 59 comunidades e 15 paróquias do Vale do Taquari em uma celebração conjunta de Pentecostes. A celebração contou com santa ceia, almoço, homenagem para ministros e ministras, apresentação da Orquestra Henrique Uebel com a dupla de sertanejos Ego e Serginho, além da apresentação da Campanha Vai e Vem e atividade especial para as crianças.

O Pastor Sinodal Luis Henrique Sievers destacou a emoção do reencontro após seis anos desde o último Dia Sinodal da Igreja, devido a pandemia e as enchentes no Vale do Taquari. “Não tínhamos ideia de quantas pessoas participariam, especialmente depois de tantos desafios. Ficamos surpresos e emocionados com a resposta. Desejamos que as pessoas tenham ido embora fortalecidas, levando seu testemunho de fé. Isso é essencial, porque são sinais vivos do Reino de Deus neste mundo”.

Conforme o Pastor, o Dia Sinodal da Igreja é um projeto missionário com o objetivo de fortalecer a fé, promover a comunhão e lembrar que todos fazem parte de algo maior do que apenas a própria comunidade ou paróquia. “Nossa Igreja é nacional, e quando realizamos um encontro como este, ele inspira, motiva e reafirma nossa identidade cristã, diz”.

 

Persistência após as enchentes

O segundo vice-presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), Pastor Dr. Mauro de Souza, foi o responsável pela pregação do dia. Ele usou como base a carta do apóstolo Paulo aos Romanos que fala sobre a herança de Deus pela fé. “Somos filhos e filhas, não mais escravos. Isso significa que herdamos tudo aquilo que Deus preparou para nós. Mesmo com toda a dor provocada pelas enchentes, este povo decidiu persistir. E estamos aqui para agradecer, para chorar as perdas, mas também para afirmar que somos herdeiros de Deus e por isso seguimos em frente”, destaca.

Loraini Dexheimir, de Cruzeiro do Sul, se emocionou contando o que enfrentou na enchente. “Depois de perder tudo na enchente, de passar por uma cirurgia e com meu marido internado, vir aqui foi um alívio. A gente agradece a Deus por estar viva, por ainda ter força. Pude encontrar amigos. Participo da OASE e isso também me fortalece. É muito bom saber que não estamos sozinhos”, conta.

 

Texto: Renata Leal
Crédito das fotos: Divulgação

 

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