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O sábado de sol foi o prenúncio de um dia especial, de muita gratidão, em Torres. Isto porque a Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Torres celebrou na noite de sábado, dia 5 de julho, a dedicação do seu novo templo e do espaço comunitário, localizados na Rua Augusto Krás Borges, 221, próximo à Lagoa do Violão.

Mais de 70 pessoas participaram da celebração, entre pessoas membras, ministros e ministras, e comunidade em geral. O culto foi celebrado pelo ministro local, da Paróquia Martin Luther/Litoral Norte, pastor Rafael Bull, pelo pastor sinodal do Sínodo Rio dos Sinos, Carlos Eduardo Müller Bock, além das pastoras Carla Andrea Grossmann e Andressa Ávila Cleveston.

O pastor Rafael Bull utilizou a palavra “Gratidão” para marcar o novo momento para a Comunidade de Torres. “Com muita gratidão lembramos da graciosidade de Deus e lembramos das pessoas que ajudaram e se envolveram no processo de permuta, construção e organização, para que pudéssemos chegar a este momento em que podemos usufruir de um novo templo e espaço comunitário”, frisou.

Em sua pregação, o pastor sinodal, Carlos Eduardo Müller Bock, motivou a comunidade à missão. “Agora com toda estrutura e estabilidade financeira, a comunidade recebe o chamado de Deus para trabalhar para que mais pessoas sejam convidadas à participação e alcançar aqueles e aquelas que não tem um lugar para congregar”, enalteceu.

Após o culto, as pessoas presentes foram acolhidas com um coquetel e tiveram a oportunidade de conhecer o novo templo e o novo espaço comunitário. O momento também oportunizou ótimas conversas e interações.

O antigo templo estava localizado na Avenida Benjamin Constant, 830. Após uma permuta de imóveis, o novo templo foi construído por uma construtora em novo endereço, em uma área privilegiada, próximo à Lagoa do Violão. No dia 21 de outubro de 2023 a comunidade já celebrou o primeiro culto no novo espaço. “No sábado, dedicamos o novo templo a serviço de Deus, fortalecendo ainda mais a Sua presença generosa em Torres”, destacou Bull.

 

Testemunho

Confira a seguir as impressões da pastora Carla Andrea Grossmann, secretária da comunidade na época da elaboração do projeto da nova sede:

Quando olhamos para o novo templo da Comunidade de Torres, a forma dele evoca a imagem de uma cabana. Na verdade, o templo é inspirado em nossa primeira igreja. O projeto original lembra uma Bíblia sendo aberta, e era chamada de Igreja da Bíblia, ou Igreja do “A”, por causa do formato exterior do mesmo.

Ao entrar no novo templo, vemos referências diretas ao nosso primeiro templo. As janelas laterais lembram os alçapões que havia nas laterais, ao longo da igreja, e que abríamos no verão, para trazer a brisa fresca pra dentro. As vigas laterais lembram as vigas originais e as cores quentes trazem aconchego para quem participa. Dentro do templo, ao olhar para cima, percebemos que o teto, o encontro dos telhados, é transparente, de modo que a luz do dia entra livremente e, à noite, podemos observar a lua cheia ou as luzes da cidade. É um detalhe arquitetônico único que torna nossa igreja ainda mais especial.

A frente da igreja é toda de vidro transparente. Essa é a lembrança da última grande alteração feita no primeiro templo, onde a parede frontal de madeira foi substituída por uma parede de vidro, que trazia claridade para dentro. Agora, o olhar de dentro alcança a rua e da rua se pode ver o altar e a comunidade celebrando.

Por fim, nosso primeiro templo possuía três degraus, que eram uma barreira arquitetônica importante e difícil de superar, por não termos espaço e ângulo suficiente para a execução de uma rampa. Isso causava muito constrangimento para os presbitérios e membros, e impedia o acesso de muitas pessoas às atividades. O projeto do novo templo nos deu a possibilidade de corrigir essa distorção, criando uma igreja de acessibilidade plena total, desde a calçada, até todos os ambientes da igreja e salão. Hoje temos uma estrutura comunitária sem barreiras arquitetônicas. É um espaço de acolhimento e aconchego.

 

 

Texto: Édson Luís Schaeffer/Comunicação Sínodo Rio dos Sinos
Fotos: Mar Pedro Fotografia