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A 30ª Conferência das Partes (COP 30) chegou ao fim no último sábado, 22 de novembro. Nesta edição, a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), por meio da Juventude Evangélica (JE), promoveu a COP da JE, na Paróquia em Belém. O evento contou com uma programação formativa e celebrativa, em paralelo à COP 30.

Durante os 11 dias da COP da JE, ocorreram reflexões sobre questões socioambientais e espirituais, bem como várias atividades ligadas à Conferência da ONU. Para a IECLB, as questões ambientais são um assunto fundamental da fé. Atividades como esta, promovida pela JE, são essenciais para fomentar reflexões e ações de cuidado com a Criação de Deus.

O coordenador do Conselho Nacional da Juventude Evangélica Luiz Henrique Seidel agradeceu a oportunidade de representar a IECLB na COP 30 e na COP da JE. De acordo com Luiz, além de ser um motivo de honra representar a IECLB em um evento internacional, a confiança da Igreja na juventude fortalece o protagonismo jovem.

Cuidar da Criação

Para Gabrielle Thum, da Paróquia Evangélica Emanuel, de Cerrito Alegre/RS, no Sínodo Sul-Rio-Grandense, a COP 30 foi fundamental para se conectar com a fé e sentir que a criação de Deus é algo sagrado. Da mesma forma, foi muito importante entender como toda a negociação da COP 30 tem a ver com cada uma e cada um de nós.

Gabrielle Thum - COP 30

“Foi um espaço de a gente viver em comunhão, fortalecer a nossa espiritualidade e, principalmente, enxergar novas oportunidades de irmãos e irmãs que estão junto com a gente nessa caminhada pela defesa da criação”, afirmou a jovem que é coordenadora do Projeto COP da JE e membra do Grupo de Trabalho da Política de Justiça Socioambiental da IECLB.

Gabrielle também explica que ter a Juventude Evangélica como “rosto da IECLB” em Belém do Pará é significativo. “A comunidade de Belém vem de um projeto missionário e diaconal de servir. A JE é também esse espaço de louvar a Deus e servir às pessoas. Cuidar da criação é justamente um ato de serviço que a gente faz para honrar a Deus”, destacou.

Comunhão internacional

A COP da JE também contou com a participação de representantes da Federação Luterana Mundial. De acordo com Lucílio de Matos Araújo Barbalho, membro da JE na paróquia de Belém/PA, essa comunhão reativa a fé e ajuda na unidade da Igreja Luterana.

“Somos uma família, uma igreja una, apesar de diversificada, de culturas diferentes. Somos uma igreja mundial, que existe em várias partes do mundo. Receber a COP aqui, receber pessoas de fora, mostrou que a Igreja Luterana é isso, uma grande família.

A comunidade está muito feliz, eu estou muito feliz. Posso até dizer, reavivado em fé. Que a gente saia daqui tendo o sentimento de comunhão e sabendo que essa comunhão é essencial para o cuidado com a criação”, declarou..

Lucílio de Matos Araújo Barbalho - COP 30

Lucílio também apontou o trabalho duro e os obstáculos vencidos para que a COP da JE ocorresse da maneira esperada na sua comunidade. “Eu acho importante falar sobre isso porque foi um processo bem difícil. A nossa comunidade é uma comunidade de poucos recursos. É uma comunidade de poucos membros, mas é uma comunidade de muita história e de muita luta. Então, foi um desafio a gente organizar a comunidade para receber todas essas pessoas. E deu certo, deu muito certo”, ressaltou.

Intercâmbio de fé

Natália Perleberg, da Paróquia Emanuel de Cerrito Alegre, do Sínodo Sul-Rio-Grandense, lembrou da importância das meditações e também das trocas culturais que viveu nos dias de evento.

“Participar na COP é algo que demanda bastante. Quase sempre eu chegava sobrecarregada e participar dos devocionais me trazia leveza e tranquilidade.

Até mesmo quando a gente iniciava o dia fazendo uma meditação, eu começava o dia muito leve. Então foi algo muito bom e me manteve calma e tranquila durante todos os dias”, relatou.

Ela, que frequenta a IECLB a mais de 4 mil quilômetros de Belém, afirma que o intercâmbio intercultural também é muito importante.

“Eu venho do Sul, onde a cultura é muito diferente daqui do Norte. Saio de Belém conhecendo vários pontos turísticos, sem contar o vínculo que só aumentou com algumas pessoas da Juventude que eu já conhecia e outras que acabei conhecendo aqui e já estou sentindo saudade antes mesmo de ir”, garantiu.

 

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