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Ver maisA COP 30 não se limita apenas à “Conferência das Partes” da ONU. Milhares de pessoas participam de centenas de eventos que ocorrem paralelamente.
Uma delegação da Juventude Evangélica da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), realizou a COP da JE. Neste período, a juventude participou também de outros eventos e conheceu algumas áreas da cidade de Belém. Neste artigo, jovens relatam suas experiências com a Vila da Barca e a Vigília da Terra.
A Vila da Barca é um conjunto habitacional em palafitas, na cidade de Belém. Palafitas são casas suspensas em madeira à beira do rio. Ao longo do tempo, alguns espaços da Vila da Barca foram aterrados e há projetos para que se construam casas de alvenaria. A ideia é retirar as palafitas e disponibilizar casas de alvenaria em conjuntos habitacionais.
Luiz Henrique Seidel, da Paróquia de Estância Velha/RS, no Sínodo Nordeste Gaúcho, descreve sua experiência na Vila:
Nós tivemos a oportunidade de caminhar pelas pontes, pelas palafitas e ver de perto a situação precária. Há lugares com muito lixo e muitas casas estão levemente caídas ou com risco de cair. Mas os avanços também estão acontecendo, como o sistema encanado de água, que é algo super recente.
Uma coisa que chama a atenção é a recepção e a gratidão dessas pessoas, destaca Luiz, que é Coordenador do CONAJE (Conselho Nacional da Juventude Evangélica). Mesmo vivendo em condições mínimas, vivem com gratidão e com alegria.
A recepção na Vila da Barca, em todos os momentos que a gente esteve lá, foi muito marcante. As pessoas nos receberam com alegria, com orgulho de mostrar de onde são. Também valorizam muito a cultura que é criada e construída ali.
A IECLB tem uma forte participação na formação da Sociedade Associação de Moradores da Vila da Barca. Esta foi uma das várias ações em que a pastora luterana e antropóloga Rosa Marga Rothe esteve envolvida. Ela foi uma das fundadoras da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos e a primeira ouvidora do Sistema de Segurança Pública do Pará.
Natália Perleberg, da Paróquia Emanuel de Cerrito Alegre/RS, no Sínodo-Sul-Riograndense, também esteve na Vila da Barca. Ela diz: Saí de lá com a percepção de uma outra realidade. Até o momento, a gente só tinha visitado lugares bonitos e arrumados em Belém. Eu não imaginava esta outra realidade.
Quando chegamos na Vila da Barca, eu tive um choque, porque era um lugar sujo, com muito lixo espalhado. As pessoas vivem em condições precárias, sem um mínimo de saneamento básico.
Isso me chocou muito, porque é o mínimo ter uma água decente para beber ou tomar banho. E aquelas pessoas não tinham.
Ao mesmo tempo, eu consegui perceber uma felicidade no olhar daquelas pessoas. Apesar de terem quase nada, elas eram gratas pelo que tinham e demonstravam isso no brilho dos olhos.
Além da participação na COP, a Vila da Barca foi uma das melhores experiências para mim. Estas realidades diferentes da minha não são coisas que a gente vê só na televisão. Elas existem, sim. São muito reais e estão presente na vida das pessoas, infelizmente.
Vitor Fernandes, da Comunidade da IECLB em Recife/PE, no Sínodo Espírito Santo a Belém, também se impressionou com o local. A minha experiência na Vila da Barca me fez sentir que ali está a verdadeira COP 30, disse ele. Na sua avaliação, é justamente ali que estão as pessoas que mais precisam da justiça ambiental. Ali tem uma situação que realmente mostra a necessidade de debater este tema.
Enquanto a gente transitava dentro da vila, vimos muita arte, muitos projetos de vida. Tem um projeto de uma revista chamada Vozes, um projeto de desenho com as crianças. Esses desenhos foram pendurados em várias paredes da vila.
A gente vê que existe aí uma arte pulsando, existe vida dentro dessa vila.
Esse é o lugar em que a gente precisa alcançar as pessoas, em que a gente precisa se preocupar com as pessoas. Essas são as pessoas que mais sofrem.
Jorge Fernando Lopes da Cunha, da Comunidade em São Luís do Maranhão/MA, do Sínodo Espírito Santo a Belém, participou da Vigília da Terra e fala da sua percepção: quando me perguntam sobre a Vigília da Terra, a palavra que vem na minha cabeça é união integral.
As vigílias pela Terra ocorreram em diversas cidades do Brasil. Elas fazem parte de uma série de celebrações inter-religiosas e ecumênicas promovidas pelo ISER, o Instituto de Ensinos de Religião.
Na Vigília da Terra, as pessoas têm a oportunidade de se juntar como humanidade para refletir sobre a importância da proteção do planeta Terra.
É algo muito singular, poderoso mesmo, ver pessoas de diferentes denominações religiosas reunidas. Neste momento, elas superam suas diferenças culturais e doutrinárias para meditar, refletir e desejar mais justiça climática, justiça socioambiental.
E eu acredito que essa sim é uma boa oportunidade de nós revermos e diminuirmos as nossas diferenças.
Ana Carolina Boueres Everton, igualmente de São Luís do Maranhão, participou da Vigília da Terra com muito entusiasmo.
Para ela, além de compartilhar o espaço com várias pessoas de outras religiões, a Vigília da terra representou a finalização de um ciclo.
Já tinham sido feitas outras vigílias e a União Paroquial Norte e Nordeste havia feito também a vigília de maneira online.
“Foi muito importante ver jovens da nossa igreja participando desse momento e também pessoas de outros países”, concluiu Ana.
Crédito das fotos: FLM/Albin Hillert
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