Lucas 14.1, 7-14 - 15º Domingo após Pentecostes

Prédica – Lucas 14.1, 7-14 – 21/09/25

21/09/25 – 15º de Domingo de Pentecostes
Prédica – Lucas 14.1, 7-14
Leituras bíblicas: Provérbios 25.6-7; Salmo112; Hebreus 13.1-8, 15-16
Pastora Raquel Kralike Lopes – Rondonópolis– MT

LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA

Bom dia/Boa tarde/ Boa noite. Queridos irmãos e irmãs é uma grande alegria estarmos aqui reunidos como povo de Deus. Cada um de nós tem a sua história, seu jeito e suas lutas, mas somos igualmente, acolhidos pela graça.

Hoje nós somos convidados a refletir sobre humildade, sobre quem tem lugar à mesa, e como vivemos os nossos encontros com o outro.

A palavra bíblica lema da semana que iniciamos e que também nos acolhe nessa celebração é a palavra do profeta Jeremias 15.16 que diz: “Ó Senhor, eu sou teu, e por isso as tuas palavras encheram o meu coração de alegria e felicidade.” Que nessa celebração possamos ouvir com atenção a Palavra que quer encher o nosso coração de alegria. Amém.

Acolher os/as visitantes

CANTO DE ENTRADA

Nº 06 – LCI – Canção da Chegada

Ou: Nº ____________________________________________________

SAUDAÇÃO

Aqui nós nos reunimos em nome e na presença do Trino Deus: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

CANTOS DE INVOCAÇÃO

Nº 03 – LCI – Deus Trino

Ou: Nº ____________________________________________________

CONFISSÃO DE PECADOS

Nós estamos aqui, na presença do Trino Deus para louvar e agradecer, bendizer e adorar. Mas também para confessar os nossos pecados e receber o perdão de Deus, o nosso Pai. Convido quem puder a se colocar de pé:

Oremos:

Querido Pai, nosso Deus, Tu conheces cada pensamento do nosso coração e sabes tudo o que nos move. Hoje reconhecemos diante de Ti que, muitas vezes, buscamos os primeiros lugares e a aprovação dos outros, esquecendo que a verdadeira honra vem do Teu amor e da Tua graça.

Confessamos que, tantas vezes, escolhemos quem acolher ou quem valorizar pensando no que podemos receber em troca, e não seguindo o exemplo de Jesus, que se fez servo e se doou por amor a todos.

Perdoa-nos, Senhor, por nosso orgulho, por nossa falta de humildade e por não acolhermos com generosidade aqueles que nada podem nos oferecer. Purifica nossos corações, para que possamos viver segundo a lógica do Teu Reino: servir com humildade, amar sem esperar retorno e confiar na Tua graça abundante. Confiamos que, em Cristo, somos perdoados e acolhidos à Tua mesa. Amém.

Nº 34 – LCI – Concede o teu perdão

ANÚNCIO DO PERDÃO

Amados irmãos e irmãs, a Escritura nos assegura: agora já não há nenhuma condenação para quem está em Cristo Jesus. Portanto, anuncio que vocês estão perdoados e livres. Caminhem na liberdade que há em Cristo! Amém.

KYRIE

Perdoados e reconciliados com Deus, os nossos olhos, ouvidos e vozes se voltam a dor e sofrimento do mundo. (Aqui podemos incluir alguma situação específica que tenha acontecido nos últimos dias como por exemplo: chuvas em excesso, seca, queimadas, guerras etc. ) Amém.

Nº 63- LCI – Ouve, Senhor

GLÓRIA IN EXCELSIS

Na certeza de que Deus é bondoso em acolher e nos perdoar, ouvir o nosso clamor e nos socorrer, nós queremos glorificar o seu nome cantando:

Nº 70- LCI – Glória

ORAÇÃO DO DIA

Assim mesmo como estamos, oremos:

Senhor nosso Deus,
Tu nos chamas a viver em humildade e a praticar uma hospitalidade que não espera retorno.
Ajuda-nos a aprender de Teu Filho Jesus Cristo,
que se fez servo por amor e nos ensinou o caminho da graça.
Que, ao ouvirmos a Tua Palavra neste culto,
nossos corações sejam moldados para viver conforme o Teu Reino:
em simplicidade, confiança e amor generoso.
Por Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, que contigo e o Espírito Santo vive e reina para sempre.

Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

LEITURAS BÍBLICAS

1ª Leitura Bíblica: Salmo 112

2ª Leitura Bíblica: Provérbios 25.6-7

3ª Leitura Bíblica: Hebreus 13.1-8,15-16

CÂNTICO INTERMEDIÁRIO

168- LCI – Vede que grande amor

PREGAÇÃO

Que a graça e a paz do nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos e todas vocês. Amém.

Queridos irmãos e irmãs, naturalmente, todos nós já organizamos algum jantar ou almoço em casa. E, ao fazermos isso, sempre nos perguntamos: quem vamos convidar? Por que convidamos essas pessoas? Será por laços de família, pela amizade, ou por relações de trabalho? E, além disso, quem ocupará cada lugar à mesa? Essas decisões, que parecem simples, dizem muito sobre nossas relações, nossas prioridades e até sobre nossas expectativas de reconhecimento ou retorno. É nesse cenário tão familiar que o evangelho de hoje nos coloca diante de Jesus à mesa de um fariseu.

Se hoje valorizamos esses momentos de refeição compartilhada, no tempo de Lucas eles eram ainda mais significativos: ocasiões de ensino, acolhimento, cura e revelação do Reino de Deus. Assim como hoje, quem se sentava próximo ao anfitrião tinha visibilidade, status e prestígio. Jesus, que conhece o coração das pessoas, percebe os convidados correndo para ocupar os primeiros lugares e nos adverte com firmeza: “Todo o que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado.”

O que Jesus quer nos dizer com isso? Ele observa que muitos buscam os primeiros lugares porque se julgam mais importantes que os outros. E nos mostra que essa atitude não condiz com o Reino de Deus. Precisamos agir com humildade, reconhecendo que a lógica de Deus é diferente da lógica do mundo. Nosso valor diante do Pai não se mede pelo prestígio, pelo poder ou por nossas conquistas; somos acolhidos pela graça. E, para compreendermos melhor a humildade, lembramos que o próprio Filho de Deus “se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhante aos seres humanos” (Filipenses 2.7). É por meio de Jesus que entendemos a humildade e percebemos nossa total dependência do amor de Deus: nada podemos fazer para conquistar um lugar à mesa por mérito próprio.

Jesus também nos fala sobre hospitalidade: quando oferecemos um banquete, não devemos convidar apenas amigos, parentes ou vizinhos que possam nos retribuir. Devemos abrir espaço para os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos. A lógica do Reino não é de troca ou conveniência; é a da graça gratuita. Quem nada pode oferecer nos lembra do amor que Deus nos dá sem exigir nada em troca. A mesa do Senhor é, portanto, inclusiva, generosa e aberta a todos.

E o que isso significa para nós, hoje? Muitas vezes buscamos reconhecimento, aprovação ou prestígio, seja na vida pessoal, seja na vida comunitária. Mas Jesus nos convida a viver com simplicidade e confiança, lembrando que nosso valor está na graça de Deus. Dentro da igreja e da comunidade, não precisamos disputar os primeiros lugares; a maior honra está em servir, em acolher e em cuidar do outro. Na missão, precisamos abrir espaço para os marginalizados, para os esquecidos, para aqueles que nada podem nos oferecer em troca.

Para tornar isso mais concreto, vamos pensar numa situação: num casamento, alguns convidados correram para se sentar perto dos noivos, mas logo foram chamados para trás. Outros, que haviam se acomodado discretamente no fundo, foram convidados à frente, porque eram da família. Assim é o Reino: não somos nós que garantimos o primeiro lugar; é Deus quem nos chama e nos acolhe segundo a sua graça.

Queridas irmãs e queridos irmãos, o evangelho de hoje nos desafia a viver com humildade, confiança e hospitalidade gratuita. Somos chamados a confiar na graça de Deus, a servir sem buscar destaque e a amar generosamente, abrindo espaço para todos, especialmente aqueles que o mundo tende a esquecer. E enquanto caminhamos nesse estilo de vida, aguardamos o grande banquete do Reino, onde cada um terá seu lugar de honra, não por mérito, mas pela misericórdia do Senhor. Amém.

HINO

Nº – Hinário – Título do Hino

CONFISSÃO DE FÉ

Em resposta a palavra anunciada, queremos confessar a nossa fé com as palavras do Credo Apostólico:

Creio em Deus Pai, Creio em Deus, Pai todo-poderoso,

Criador do céu e da terra.

E em Jesus Cristo, seu Filho unigênito, nosso Senhor,

o qual foi concebido pelo Espírito Santo,

nasceu da virgem Maria,

padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos,

foi crucificado, morto e sepultado,

desceu ao mundo dos mortos,

ressuscitou no terceiro dia,

subiu ao céu, e está sentado à direita de Deus Pai, todo-poderoso,

de onde virá para julgar os vivos e os mortos.

Creio no Espírito Santo,

na santa Igreja cristã, a comunhão dos santos,

na remissão dos pecados,

na ressurreição do corpo e na vida eterna. Amém

CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)

479 – LCI – Graças dou por essa vida

ORAÇÃO DE INTERCESSÃO

Motivos de Oração:

Senhor nosso Deus,
agradecemos-Te por este culto, por nos reunirmos em Teu nome para ouvir a Tua Palavra, louvar-Te e receber o Teu perdão. Agradecemos pelas bênção s do dia a dia: pelo trabalho que nos sustenta, pela saúde que nos permite viver, pelo alimento, pelo cuidado de nossas famílias e pela amizade que nos fortalece. Pedimos-Te, Senhor, que continues a abençoar cada pessoa que se dedica com amor e esforço às suas responsabilidades, concedendo-lhes força, paz e alegria. Intercedemos, também, pelas pessoas que sofrem: pelos doentes, pelos que vivem em solidão, pelos marginalizados, pelos que enfrentam dor, violência ou injustiça. Que o Teu amor os console, os fortaleça e lhes dê esperança. Oramos pelo nosso país, por seus governantes e líderes, para que ajam com sabedoria, justiça e compromisso com o bem comum. Que haja paz, unidade e caminhos de reconciliação. E pedimos pela Tua igreja, Senhor: que ela seja sempre luz no mundo, instrumento de amor, serviço e acolhimento. Que possamos ser um povo que reflete a graça e a misericórdia de Cristo em todas as nossas ações. Acolhe ainda as demais intercessões e ou motivos de gratidão que trazemos a ti.

1. Aniversariantes

2._______________________________________________________

3._______________________________________________________

4._______________________________________________________

5._______________________________________________________

6._______________________________________________________

Tudo o mais que permanece em nossa memória, entregamos em tuas mãos ao orarmos como Jesus nos ensinou, dizendo:

Pai nosso …