A Reforma Protestante motivou transformações na igreja e em estruturas sociais, como por exemplo, na educação. Martim Lutero almejava uma educação de qualidade para todas as pessoas, independente de sexo e de condições sociais.
Para ele, o melhor e mais rico progresso de uma cidade é quando ela tem pessoas bem instruídas, cidadãos sensatos, honestos e bem educados.
Lutero considerava a função de professor e professora uma das mais importantes na sociedade.
Diz ele: Nenhuma outra profissão me agrada tanto e nenhuma outra eu assumiria com tanto prazer como a de professor. A atividade de professor, ao lado do ministério da pregação da palavra, é a mais útil, a mais importante e a melhor que existe. Se não fosse pregador, então não existiria outra profissão de que mais gostasse do que ser professor.
Para Lutero, nunca se pode recompensar o suficiente um professor ou mestre que eduque fielmente as crianças. Não há dinheiro que pague isso.
Ele também denunciou a falta de valorização dos professores: No entanto, essa tarefa continua desprezada tão escandalosamente entre nós, como se nada valesse. São palavras de Lutero, mas que são também muito atuais. Além da questão remuneração, a importância da figura do professor e da professora na sociedade está diminuindo cada vez mais.
Uma das heranças da Reforma é a valorização da educação! Desde o início de sua história, há 200 anos, Igreja e escola, educação e fé caminharam lado a lado na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).
Neste dia 15 de outubro, Dia da Professora e do Professor, expressamos nossa gratidão às pessoas que se dedicam e colocam seus dons a serviço da nobre tarefa de ensinar. É com uma educação de qualidade que construiremos um mundo melhor.