Prédica – Lucas 18.9-14 – 16/11/2025
16/11/2025 – 23º de Domingo de Pentecostes
Prédica – Lucas 18.9-14
Leituras bíblicas: Jeremias 14.7-10, 19-22; 2 Timóteo 4.6-8, 16-18
Pastora Iraildes Ferreira Santoro – Nova Mutum – MT
LITURGIA DE ABERTURA
ACOLHIDA
Bom dia/Boa noite. Queremos saudar a todos com a palavra bíblica, conforme as senhas diárias que é lema para esta semana: O senhor me livrará de todo mal e me levará em segurança para o seu reino celestial. A ele seja dada a glória para todo sempre! Amém! – 2 Timóteo 4.18
Por meio deste versículo Paulo nos adverte que a justiça de Deus não pode ser alcançada por esforços ou méritos próprios. É Deus quem age em nosso favor. Ele é o sujeito da ação, e nós sofremos a ação. Os méritos pertencem ao Senhor, que é rico em misericórdia, e nos possibilita este momento de comunhão em Sua presença.
Sejam todos bem-vindos/vindas ao culto nesta manhã/noite.
Saúdo ainda de forma especial também os que nos visitam nesta manhã/noite, sejam bem-vindos e bem-vindas, neste culto. Com alegria os recebemos, sintam-se acolhidos e abraçados em nosso meio.
CANTO DE ENTRADA
8- LCI (Livro de Canto da IECLB) – Canção da chegada
Ou: Nº ____________________________________________________
SAUDAÇÃO
Aqui estamos, viemos de vários lugares, e fomos acolhidos com a Palavra de Deus que se revela a nós como Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
CANTOS DE INVOCAÇÃO
3 – LCI (Livro de Canto da IECLB) – Deus Trino
Ou: Nº ____________________________________________________
CONFISSÃO DE PECADOS
Em humildade, nos aproximamos de Deus reconhecendo que somos pecadores, e na confiança de que Ele vem ao nosso encontro, nos acolhe e nos oferta perdão, reconciliação e uma nova oportunidade.
Oremos: Deus, Senhor onipotente, Pai misericordioso! Aqui estamos em tua presença e reconhecemos que somos pobres e míseras pessoas. Confessamos-te os pecados e iniquidades que cometemos em pensamentos, em palavras e ações. Conhecemos, ó Senhor, nossas maldades que nos separa de ti e dos nossos irmãos, causando a tua ira e merecendo o teu castiço. Nossos pecados pesam contra nós, e deles nos arrependemos de todo coração, suplicando teu perdão manifestado pela inocente e amarga paixão e morte do teu amado Filho. Não nos rejeites, por amor do teu nome, pois temos a Ti somente. Em ti, esperamos e confiamos todo o nosso ser. Dá-nos, Senhor, o que precisamos para alinharmos nossos passos com a tua vontade. Por teu Filho, Jesus, nosso Senhor e Salvador, é que oramos. Amém.
ANÚNCIO DO PERDÃO
Para quem confessa o seu pecado e de coração se arrepende ouve de Deus estas palavras de 1 João 1.9: “Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” Nos aproximamos de Deus em confissão de pecados, porque Dele temos a promessa do perdão. E na certeza e na confiança desta promessa, que anuncio o perdão dos pecados e nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
KYRIE
A paz que recebemos de Deus por meio do seu perdão, nos faz olhar para as dores deste mundo com os olhos de misericórdia e nos leva a clamar. Clamemos cantando: Pelas dores deste mundo ó Senhor (56– Livro de Canto da IECLB).
GLÓRIA IN EXCELSIS
Deus tem os ouvidos atentos ao nosso clamor. Nada, passa despercebido aos olhos de Deus. Ele sempre intervém em nossas necessidades. Somente Ele é digno de todo nosso louvor. Então, O exaltamos cantando: Ontem, hoje e para sempre (73 – Livro de Canto da IECLB).
ORAÇÃO DO DIA
Oremos: Misericordioso e benigno Deus, nosso Pai em Jesus Cristo. Agradecemos-te de coração pela oportunidade de juntos, recebermos o teu perdão, te adorar e ouvir a tua Palavra. Ilumina-nos com o Espírito Santo para que possamos compreender as maravilhas das tuas leis. Nossa própria luz de nada serve; ela nos deixa no escuro e nos escraviza. Livra-nos de nós mesmos para que tua Palavra alcance nosso coração e germine como perfeita semente que é, transformando nossas vidas. A Ti seja toda honra e toda glória, hoje e para sempre. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Jeremias 14.7-10, 19-22
2ª Leitura Bíblica: 2 Timóteo 4.6-8, 16-18
CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
155- LCI (Livro de Canto da IECLB) – Deus é meu amparo
PREGAÇÃO
Aclamação do evangelho: Aleluia!
LUCAS 18.9-14
O evangelho de Lucas descreve a maneira e a forma como a salvação em Israel se concretizou, apesar das hostilidades de seus líderes e da obcecação do povo em persistir no erro.
A parábola do fariseu e do publicano ensina a renunciar a todo o nosso ser e querer pessoal, e nos render a Obra Redentora de Jesus pela fé.
Os ouvintes aos quais a parábola é dirigida são caracterizados de três formas: 1) como pessoas que estavam cheias de autoconfiança, 2) que estavam muito convictas de sua própria justiça, e 3) que olhavam todos os demais com desprezo, de cima para baixo. Para compreendermos melhor tais características, Jesus nos apresenta o fariseu e publicano.
No aspecto religioso e moral do judaísmo daquele tempo, era perceptível a distância entre essas duas classes. O fariseu era tido como homem de cumprimento exemplar rigoroso e inatacável da lei, ninguém podia afirmar que o fariseu não cumpria a lei. Já o outro, o publicano, era considerado pela opinião geral, como uma pessoa que vivia em flagrantes pecados e vícios, e era equiparado aos gentios.
A oração do fariseu começa com as palavras: “Deus, eu te agradeço!”. Poderíamos dizer que ele iniciou muito bem a sua oração, aliás, estava agradecendo a Deus. Porém, quando seguimos com a sua oração, percebemos que esta gratidão é no mínimo, questionável. Ele não agradece a Deus pelo que este lhe fez ou lhe deu, ou pelo que deve a Ele, mas, imediatamente aponta os pecados e vícios das demais pessoas que se encontram muito abaixo dele. Faz na verdade uma auto projeção de sua religiosidade. O fariseu enaltece suas próprias obras meritórias. Começa a classificar a grande multidão dos pecadores em grupos especiais. Ele próprio, que ao contrário das outras pessoas não se designa como pecador, condena com muito desdém todos os demais, chamando-os de injustos, ladrões, adúlteros. A essa glorificação geral ele acrescenta ainda uma comparação pessoal: “não sou como os demais homens, nem ainda como este publicano!”. Olha com especial desprezo para o publicano, a quem considerava injusto e ladrão.
A oração do fariseu mostrou inicialmente quem ele é. Na segunda parte de sua oração ele passa a destacar as obras que ele realiza além do que era prescrito na lei. Ele era o Cara!
O fariseu agradece não apenas por “quem ele é”, mas também pelo que ele faz para Deus. Ou seja, um presunçoso buscando destaque e reivindicando por suas “boas obras”.
Já o publicano, que não possuía direitos honoríficos civis e sabia que era evitado por todas as pessoas “de bem”, ficou encolhido no fundo, temeroso e solitário. Se sentia culpado diante de Deus e por isso não ousava levantar os olhos ao céu golpeando seu próprio peito.
Golpear o peito em oração diante de Deus, é uma expressão forte que define uma contrição dolorosa e arrependida (Lc. 23.48). Nesse remorso ele bate no peito, de olhos e cabeça abaixados. O publicano tampouco consegue formular muitas palavras em oração.
Por ter consciência da sua natureza pecaminosa, o publicano sabe que a única ação que pode ter é render-se inteiramente às mãos de Deus. E, com profunda dor, ele exclama: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador!” Nessa breve, porém séria e sincera oração, a ênfase recai sobre as duas palavras “sou pecador”.
O pecador, é o alvo da missão de Jesus Cristo. Ele veio ao mundo para oferecer salvação e cura àqueles que se reconhecem necessitados da intervenção de Deus, não para as pessoas que se consideram perfeitas e autossuficientes. Sempre seremos confrontados com esta verdade.
Segundo as palavras da oração do fariseu, todos os humanos eram pecadores, somente ele era justo.
Segundo a confissão do publicano, porém, todos eram justos, e somente ele era o pecador.
Ao expressar gratidão pela avaliação positiva que faz de si mesmo, a oração do fariseu foi somente um enaltecimento de si mesmo. A breve e significativa confissão do publicano, no entanto, era uma prece que subia das profundezas de um coração dilacerado pela dor. Ele, o pecador, implorava a condescendência do favor divino, ao qual não tinha direito, e então, rogava como livre dádiva da misericórdia divina.
Querida comunidade, podemos chegar na presença de Deus com nossos pedidos e clamores, não por sermos justos, mas por causa da grande misericórdia de Deus. É com base nesta verdade que Jesus finaliza a parábola assegurando: “Digo-vos que este (o publicano) desceu para casa justificado, não aquele. Porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.” (versículo 14).
Ele, o pecador, foi para casa na certeza de que Deus havia atendido sua oração por clemência. A justiça que o publicano alcançou por meio da graça que perdoa pecados não se gloria das virtudes e realização pessoal.
O publicano expressou humildade de quatro formas: ao ficar longe; não elevando os olhos; batendo no peito em humildade; e proferindo palavras que reconheciam sua condição de pecador. A humildade é a sabedoria que nos leva ao conhecimento de quem somos e de quem Deus é. É assim que reconhecemos que somos pessoas pecadoras e carecemos da graça de Deus.
Então, não será o nosso coração por natureza um fariseu? Acredito que sim. Somos por natureza egoístas, egocêntricos e por isso, vemos e julgamos severamente os pecados das outras pessoas, e isso faz com que nos esqueçamos dos nossos próprios.
Compartilho aqui uma frase que vi nas redes sociais, não recordo a autoria, mas ela diz o seguinte: “gostaria de odiar os meus pecados, assim como odeio os pecados dos outros.”
O fariseu deixou o templo da mesma maneira como havia entrado nele. Nada havia sido mudado dentro dele. É assim também conosco muitas vezes, apesar de todas as orações, de toda a leitura da palavra de Deus, das presenças nos cultos, permanecemos sempre as velhas pessoas não-quebrantadas, das quais Deus não se agrada e em misericórdia intervém em nosso favor.
O convite está claro: confiança plena em Deus e em sua justiça, que não pode ser alcançada por obras ou méritos, mas é acolhida somente pela fé.
Que humildemente, possamos clamar assim como o profeta Jeremias: Ainda que as nossas maldades testifiquem contra nós, ó Senhor, age por amor do teu nome! (Jeremias 14.7). Amém.
CANTO
75 – LCI (Livro de Canto da IECLB) –Água cristalina
CONFISSÃO DE FÉ
Em resposta a palavra que ouvimos, queremos expressar nossa confiança ação graciosa de Deus que acolhe um coração humilde, por meio do Credo Apostólico. Creio em Deus Pai…
CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
623 – LCI (Livro de Canto da IECLB) – Grandioso és tu
ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
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PAI NOSSO
Senhor Deus, obrigado pela comunhão do povo de Cristo, ao qual pertencemos. Obrigada pela tua misericórdia que nos envolve e nos anima ao convívio fraternal. Obrigada pela tua palavra que nos orienta na caminhada e revela quem somos e quem tu és. Necessitamos constantemente de ti, ó Pai Benigno. Que o Espírito Santo, nos capacite e nos dê discernimento e sabedoria. Que possamos depositar toda a nossa confiança e esperança em ti, e não em nossa força ou em nosso coração enganoso. Nos dê a tua alegria para que possamos sair deste culto diferentes de como entramos. Que possamos ir amparados pela tua força. Intercedemos pela tua igreja, pelos irmãos que não puderam participar deste momento de comunhão. Permaneça com cada um e desperte o desejo e a necessidade de viver comunidade. Intercedemos também pelos motivos aqui mencionados (ler os motivos).
Confiamos a ti tudo o que trazemos em nosso coração, na certeza de que tu nos ouves. Por isso unimos em oração como Jesus nos ensina, Pai nosso …
LITURGIA DE DESPEDIDA
AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ – destinada para …
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BÊNÇÃO
O SENHOR te abençoe e te guarde; o SENHOR faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o SENHOR sobre ti levante o rosto e te dê a paz.
ENVIO
Confiantes, vão em paz e sirvam ao Senhor com alegria e gratidão.
CANTO FINAL
288 – LCI (Livro de Canto da IECLB) – Vem, derrama a paz