Prédica – Romanos 1.1-7 – 24/12/2025
24/12/2025 – 7º de Domingo de Pentecostes
Prédica – Romanos 1.1-7
Leituras bíblicas: Isaías 11.1-9; Salmo 96; Lucas 2.1-7
Pastor Daniel Schorn – Chapadão do Céu – GO
LITURGIA DE ABERTURA
ACOLHIDA
Que tempo especial vivemos no período natalino! Tempo de fechamento do ano que passou e de esperanças renovadas para o próximo ano. Tempo em que geralmente as pessoas podem finalmente descansar. Tempo de reencontros, de reuniões de família, de fazer chamadas de vídeo para pessoas queridas! Mas também é tempo de trazer à memória que nosso mundo não foi esquecido por Deus. Em meio às tragédias, aos conflitos armados, às inseguranças, à injustiça, à solidão e individualismo da era digital, ecoa o anúncio dos anjos aos pastores de Belém: “Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11 – NVI).
Será que realmente compreendemos essa mensagem de esperança? Será que ela faz sentido para nós diante dos desafios com os quais lidamos hoje? O Natal nos traz à lembrança a certeza de que Deus não está longe de nós! Ele entrou na história humana. Na pessoa de Jesus Cristo, ele se fez carne, tornou-se ser humano. E o fez para nos salvar! Sim, nós cremos e anunciamos o Emanuel, Deus conosco! Deus presente também hoje aqui entre nós. A verdadeira esperança está naquilo que ele veio realizar a nosso favor, morrendo na cruz e ressuscitando. Tudo o mais, não passa de mera expectativa de futuro. Expectativas podem facilmente acabar em frustração. Mas a esperança trazida por Cristo nos traz paz, porque nos dá perspectiva eterna, de modo que somos mais que vencedores por causa de Cristo. Nos liberta da prisão das circunstâncias e nos ensina a caminhar por fé naquilo que Deus nos prometeu e que Cristo já conquistou com sua obra redentora.
Por isso, sejam todos bem-vindos! Que seu coração seja tomado de esperança e da mesma alegria que encheu o coração dos pastores de Belém!
Acolher os/as visitantes
CANTO DE ENTRADA
Nossa primeira canção nos remete à essa realidade da presença de Deus em nosso meio. Presença essa que nos convida à adoração, reverência e exultação.
14 – Livro de Canto – Deus está presente
Ou: Nº ____________________________________________________
SAUDAÇÃO
Nos reunimos como família de Deus, seu povo separado para proclamar sua glória e virtude. Estamos aqui para conhecer o amor do Pai, celebrar a graça de nosso Senhor Jesus Cristo e para vivenciar, como igreja, a comunhão do Espírito Santo. Amém!
CANTOS DE INVOCAÇÃO
20 – Livro de Canto – Jesus em tua presença
Ou: Nº ____________________________________________________
CONFISSÃO DE PECADOS
Vamos confessar nossos pecados e reconhecer nossas falhas diante de Deus. Eu vou iniciar a oração. Em certo momento, deixarei um tempo de silêncio para que você mesmo possa dirigir-se a Deus. Seja concreto. Dê nome aos seus pecados, se você os reconhece como tais. Vamos orar:
Nosso Deus e Pai, não podemos deixar de reconhecer nossos pecados. Em nossa velha natureza não há nada que não seja dominado pelo pecado. Até o bem que fazemos queremos usar como moeda de troca para conseguir algo do nosso interesse. Como confessou o profeta Isaías, nossas justiças não passam de trapo de imundície. Nos achegamos a ti como pobres de espírito, de mãos vazias, sem nada para apresentar. Mas se reconhecemos nossa condição humana caída, também temos conhecido sua imensa graça e misericórdia. Sabemos que tu não aceitas o orgulhoso, aquele que se veste com justiça própria e não enxerga a própria nudez; aquele que é rico aos olhos do mundo, mas não percebe a própria miséria diante de ti; aquele que se diz portador da ciência e do conhecimento, mas está cego para sua própria condição de pecador. Tu aceitas o quebrantado, o arrependido, aquele que, caindo em si, confessa sua maldade. Acolhe, por Jesus Cristo, minha confissão:
(Oração silenciosa e individual da Comunidade)
Nós te agradecemos, ó Pai, porque em teu grande amor por nós, nos presenteaste teu Filho amado, nosso Senhor Jesus Cristo, que veio como Salvador ao nosso encontro. Fortaleça-nos, pelo poder do teu Santo Espírito, para frutificarmos o amor, a alegria, a paz, a paciência, a bondade, a amabilidade, a mansidão e o domínio próprio. Amém!
ANÚNCIO DO PERDÃO
O grande rei Davi reconheceu o privilégio da graça de Deus através da confissão dos seus pecados: “Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados! Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia!” (Sl 32.1-2). Nós todos temos acesso a essa graça por meio da fé em Jesus Cristo. Nele, lhes anuncio o perdão dos seus pecados. Amém!
KYRIE
Uma vez que pudemos experimentar a misericórdia do Senhor em nossas vidas, também queremos interceder pelo nosso mundo e suas dores:
Senhor, teu Reino se manifestou entre nós como um grão de mostarda. Parece insignificante, fraco e pequeno demais diante dos desafios deste mundo. O que uma criança nascida numa manjedoura, filha de pais pobres, pode fazer por nós? Mas tendo vencido o pecado pelo seu sacrifício na cruz, Jesus também venceu a morte na sua ressurreição. O Reino foi estabelecido! E o Rei voltará para consumá-lo! Enquanto isso, Senhor, usa-nos como sinais desse novo reino.
Pedimos pelo nosso país, que continua sendo um dos campeões mundiais em desigualdade social. Que a tua igreja seja um exemplo de solidariedade, generosidade e partilha;
Pedimos pelos governantes políticos, pois sofremos debaixo da corrupção endêmica e sistêmica. Que a tua igreja seja um ambiente de transparência, honestidade e confiança;
Pedimos pelos conflitos bélicos ao redor do mundo, especialmente pelos inocentes que morrem ou perdem tudo por causa das guerras. Que a tua igreja seja um sinal de paz e de convivência harmoniosa de pessoas de todas as tribos, línguas e nações;
Por fim, pedimos pela tua igreja espalhada neste país, tantas vezes apequenada diante da responsabilidade que nos foi entregue pelo Senhor Jesus. Que sejamos sal e luz do mundo, filhos de Deus que expressam as virtudes do Pai, e não religiosos que causam escândalo e são pedra de tropeço. Amém!
GLÓRIA IN EXCELSIS
Vamos juntos glorificar ao nosso Senhor e Deus, cantando:
379 – Livro de Canto – Surgem anjos proclamando
ORAÇÃO DO DIA
Vamos novamente nos dirigir a Deus em oração:
Ó Pai, somos tua igreja! Como tal, não podemos nos mover senão pelo poder e manifestação do Espírito Santo. Como podemos crer que Deus se fez gente como nós, se não formos convencidos pelo Espírito? Como podemos reconhecer nossa total perdição, se não for pelo convencimento do alto? Como vamos colocar nossa fé no sacrifício da cruz sem o testemunho do Espírito? Como podemos viver na perspectiva da eternidade se o teu Espírito, como garantia daquilo que virá, não for derramado em nossos corações? Por isso, clamamos pela presença do Divino Ensinador entre nós nesse momento. Oramos em nome de Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém!
LITURGIA DA PALAVRA
LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Isaías 11.1-9
2ª Leitura Bíblica: Salmo 96
Convido a Comunidade reunida para que todos se coloquem em pé para a leitura do Evangelho.
3ª Leitura Bíblica: Lucas 2.1-7
Aclamemos ao Evangelho cantando “Aleluia”.
186 – Livro de Canto – Aleluia
Antes da mensagem de hoje, vamos cantar o hino:
CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
381 – Livro de Canto – Ó vinde, fiéis
PREGAÇÃO
Quem é o bebê da manjedoura?
Romanos 1.1-7
Introdução
A história do Natal é cheia de paradoxos. Por um lado, temos uma sequência de aparições angelicais. Você começa a ler o Evangelho de Lucas e é anjo aparecendo para todo lado! O primeiro aparece para Zacarias, pai de João Batista. Depois para Maria e José, pais de Jesus. Finalmente uma multidão de anjos aparece a um grupo de pastores por ocasião do nascimento de Jesus. Isso demonstra que algo grandioso e extraordinário está acontecendo. Por outro lado, eles aparecem a pessoas simples, em lugares ainda mais simples. O casamento de Maria foi arruinado com a notícia da sua gravidez. Só um anjo para explicar uma coisa dessas a José! E quando vai dar à luz, se vê num estábulo tosco. Tudo isso acontecia de forma incógnita. Ninguém “importante” ou influente sabia o que estava acontecendo. Os únicos que vieram trazer presentes ao rei recém-nascido foram pagãos vindos do Oriente. Por causa deles o terrível rei dos judeus, Herodes, soube do nascimento de Jesus. E o que ele fez? Mandou matar todas as crianças de Belém abaixo de dois anos! Avisados novamente por um anjo, José e Maria buscaram refúgio no Egito.
Se, por um lado, havia um evento cósmico acontecendo, de outro, tudo isso acontecia num “canto qualquer” do nosso planeta, de forma quase incógnita. É como se Deus tivesse entrado na nossa história pela porta dos fundos, de forma sorrateira, subversiva, sem ser notado. O que é importante para Deus, quase nunca é notado por nós, seres humanos. Assim como aquilo que valorizamos, muitas vezes é desprezível aos olhos de Deus.
Da mesma forma o Evangelho continua chegando a nós: parece pequeno, insignificante. É grão de mostarda, a menor das sementes. Naquele tempo, o povo de Israel não reconheceu a oportunidade de salvação. Não reconheceu Jesus como o Messias, o prometido nas Escrituras. Desde o nascimento, ele parecia fraco demais. Depois da cruz, tornou-se escândalo total! Mas será que nós valorizamos o Evangelho que ouvimos? Será que percebemos a oportunidade que Deus nos oferece por meio de Cristo? Será que temos olhos para perceber o que Deus está nos ofertando ou somos cegos a tudo isso?
1 – O Evangelho é Jesus
Paulo escreveu sua carta aos Romanos como forma de apresentar-se àquela igreja cristã constituída na capital do Império. Ele não fundou aquela igreja. Não sabemos ao certo como ela surgiu. Ao apresentar-se, Paulo expõe de forma sistemática o Evangelho, o que não faz em nenhuma das outras cartas de forma tão pormenorizada. Lutero amava tanto a carta aos Romanos que chegou a afirmar que se perdêssemos todo o resto da Bíblia, mas esta carta fosse preservada, ainda teríamos o suficiente.
A primeira afirmação que Paulo faz, é que o Evangelho havia sido prometido nas Escrituras, ou seja, no Antigo Testamento, e que ele se refere à pessoa do Filho de Deus, Jesus. Na leitura de Isaías que fizemos há pouco temos uma dessas claras promessas.
Sim, a boa notícia é Jesus! Por quê? Há muitos motivos, mas vamos elencar alguns:
1º – Ele é nosso Salvador. As pessoas do nosso tempo têm dificuldade de lidar com a palavra “pecado”. Ninguém quer estar errado acerca de nada. Vivemos no mundo da pós verdade e falar de pecado implica em lidar com absolutos éticos/morais. Nós mesmos nos enchemos de justiça própria, adotamos uma ideologia bacana que “vai mudar o mundo”, e acusamos os culpados por esse mundo mal que nos cerca. É claro que nós nunca fazemos parte do problema. “Eles” é que são, seja lá quem for “eles”. Tais pessoas rejeitarão Jesus. Elas não precisam de um Salvador. Só quem compreende sua própria perdição realmente receberá Jesus em sua vida do modo como o Evangelho o apresenta.
Jesus veio para morrer na cruz como sacrifício pelos nossos pecados. Ele entregou-se à morte porque essa era a pena, o pagamento justo pelo pecado (Rm 6.23). Na mesma carta, Paulo afirmou que todos nós pecamos, sem exceção, estando sob a mesma condenação (Rm 3.23). Portanto, você merecia aquela morte! Sim, você mesmo! Eu sei que você se acha um bom moço, uma pessoa de bem, esforçado e de boa índole. Se você não consegue aceitar o fato de que Jesus teve que morrer por você, então ele não é seu Salvador. Você, seu esforço e suas supostas boas obras é que são. Pense bem como você um dia vai se apresentar diante de Deus: com os trapos da sua justiça própria ou com as vestes limpas de Cristo?
2º – Ele é nossa esperança. Jesus morreu pelos nossos pecados, mas ressuscitou, assentando-se à destra do Pai. Ele de fato reina. Tudo foi colocado sob seus pés, ainda que tal poder ainda não se veja neste velho mundo. O Reino já foi estabelecido, mas ainda aguarda consumação.
Aqueles que foram redimidos pela cruz, agora são cidadãos desse Reino celestial. Por um lado, isso nos chama a vivermos acima do materialismo reinante. Não estamos aqui para consumir em busca da felicidade. Não vivemos mais como servos do “estômago”, ou seja, dos nossos desejos insaciáveis. Estamos aqui para servir, testemunhar e colocar sinais do Reino de Deus. Somos chamados a plantar Comunidades neste mundo que expressem os valores, a natureza e as virtudes do Reino vindouro. E assim atuar como sal e luz do mundo. Uma expressão de justiça, de amor e comunhão. Por outro lado, o fato de aguardarmos a consumação do Reino, que somente o próprio Cristo fará, deveria nos livrar de todo tipo de “ativismo messiânico humanista e materialista”, ou seja, de sermos engolidos por projetos ideológicos que prometem salvação.
A esperança cristã não nos distancia do mundo presente. Pelo contrário, ele faz com que possamos atuar nele como quem “não tem nada a perder”. Uma vez que nosso tesouro está nos céus, o que podemos perder? A verdadeira esperança, quando bem compreendida, nos lança ao serviço a Deus no mundo com uma convicção incomparável, como aquela que moveu os primeiros cristãos.
3º – Ele é o ser humano que Deus nos fez para ser. Em Jesus, sabemos de onde viemos, para onde vamos, quem somos e o quê estamos fazendo aqui! Sim, tudo isso está em Jesus! Jesus, como expressão exata do ser de Deus, resgata nossa origem. Somos fruto da vontade do Pai, do amor de Deus, que nos fez como sua imagem e semelhança. Deus revela suas virtudes na figura humana. Nós fomos criados para isso. Contudo, nos rebelamos contra nosso propósito. Jesus encarna, como ser humano, esse propósito, e nos resgata para vivermos nele.
O que é a vida? É um chamado para sermos frutíferos e glorificarmos o Pai. Em Jesus está o sentido da vida! Nele aprendemos o que vale a pena e o que não vale. Nosso alvo é tornarmo-nos, pela atuação do Espírito Santo, pessoas semelhantes à Jesus. Poderia haver um projeto mais maravilhoso?
2 – Quem é Jesus?
Mas afinal, quem é aquele bebê da manjedoura para trazer essa salvação, vencer a morte e ressuscitar, e ocupar o centro da nossa existência? A compreensão de quem é Jesus está no centro do conteúdo do Evangelho. E Paulo escreve resumidamente sobre isso na introdução da carta aos Romanos que lemos hoje. Ele distingue as duas naturezas de Cristo. Como ser humano, era descendente de Davi (o cumprimento da profecia de que o Rei Messiânico seria da dinastia do rei Davi, filho de Jessé, conforme leitura de Isaías 11). Mediante o Espírito, porém, Jesus é Filho de Deus, o que é comprovado por sua ressurreição dos mortos. É isto que a história do Natal nos conta: que Jesus foi gerado da virgem Maria pelo Espírito Santo. Jesus é verdadeiramente ser humano, descendendo de Davi, segundo as Escrituras. Mas Jesus também é verdadeiramente Deus, tendo entrado na história pela concepção de uma virgem, também conforme as Escrituras (cf. Is 9.1-7). Ele é o Filho de Deus! Ou como diria o apóstolo João: “No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus” (Jo 1.1).
Ora, por que isso é importante? Porque a afirmação de que Deus se fez carne é inegociável no Novo Testamento (cf. 1Jo 4.2-3). Se Jesus foi apenas um rabino galileu, um ser humano como qualquer outro, sua morte na cruz não poderia trazer redenção. Como um simples homem poderia dizer sobre si mesmo: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim” (Jo 14.6)? Se Jesus não era o Filho de Deus, ele foi o maior megalomaníaco que já viveu. E, sim, deveria ter sido apedrejado por blasfêmia como muitas vezes os líderes religiosos quiseram.
De modo que não há opção: ou reconhecemos e cremos naquilo que Jesus diz sobre si mesmo e naquilo que os apóstolos testemunharam sobre ele, ou estamos rejeitando o Evangelho. Mas se ele é quem disse ser, então há vida, redenção e esperança. Então o pecado, a morte e o diabo foram vencidos de uma só vez. Então o Reino de Deus já é, embora aguardemos sua consumação. Então o mesmo Espírito que ressuscitou Jesus dentre os mortos, também nos regenera para uma nova vida.
3 – O Evangelho forma um povo
Assim como na Velha Aliança Deus formou um povo para si, o mesmo ocorre na Nova Aliança estabelecida por Jesus. Já não se trata de uma etnia específica, mas de gente de toda tribo, língua e nação. É o cumprimento da promessa feita a Abraão de que por meio dele todas as famílias da terra seriam abençoadas.
Isso quer dizer que o Evangelho gera comunidade! A história da redenção não acaba com a ascensão de Jesus, mas com o derramamento do Espírito Santo, gerando a igreja. Conforme nosso texto de Romanos, o trabalho de Paulo era “chamar de todas as nações um povo para a obediência que vem pela fé” (v. 5b). A história de Deus no mundo segue por meio da sua igreja!
O Evangelho de Jesus Cristo não apenas nos traz salvação e perdão. Ele nos dá uma família e nos coloca numa missão. Neste tempo e espaço, somos os agentes que Deus quer usar. E se aceitarmos o seu chamado ele nos capacitará com o poder do seu Espírito Santo. Se não compreendermos isso, definharemos como árvore infrutífera, irrelevantes, como sal sem sabor.
A igreja é composta das pessoas chamadas para serem santas, ou seja, para pertencerem de forma exclusiva a Deus. Estamos aqui, mas já não somos daqui. Contudo, nossa missão é viver com intensidade os valores do Reino ao qual pertencemos para sermos agentes de transformação neste velho mundo.
O Evangelho nos tira da solidão. A fé em Jesus Cristo é pessoal, mas jamais é individual. Ela gera comunidade ou não é fé em Jesus. A igreja está no centro dos propósitos de Deus para o mundo e, portanto, você também!
E vocês também estão entre os chamados para pertencerem a Jesus Cristo (v. 6). Você já aceitou esse chamado? Agora que você sabe quem era o bebê da manjedoura e o que ele fez por você, vai aceitar o seu chamado?
HINO
373 – Livro de Canto – Noite feliz
CONFISSÃO DE FÉ
Vamos confessar a nossa fé no Trino Deus. Hoje, contudo, convido a Comunidade a usar e talvez conhecer uma antiga confissão de fé chamada de Credo Niceno Constantinopolitano, que enfatiza as duas naturezas de Cristo:
Credo Niceno-Constantinopolitano
(Versão Livro de Concórdia, ed. 2021)
Creio em um só Deus, o Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas, visíveis e invisíveis.
E em um só Senhor Jesus Cristo, Filho unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os mundos, Deus de Deus, Luz de Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado, não feito, consubstancial ao Pai, por quem todas as coisas foram feitas; o qual, por nós de nós seres humanos e por nossa salvação, desceu do céu e encarnou, pelo Espírito Santo, da Virgem Maria, e se fez homem; foi também crucificado por nós sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado; e ao terceiro dia ressuscitou, segundo as Escrituras; e subiu ao céu; está sentado à direita do Pai, e virá pela outra vez, em glória, para julgar os vivos e os mortos; e seu reino não terá fim.
E no Espírito Santo, Senhor e Doador da vida, o qual procede do Pai e do Filho; que juntamente com o Pai e o Filho é adorado e glorificado; que falou pelos profetas.
E a igreja, una, santa, católica (universal) e apostólica.
Confesso um só batismo, para remissão dos pecados, e espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo vindouro. Amém.
CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
526 – Livro de Canto – Glória pra sempre
ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
(Perguntar às pessoas se tem motivos de oração e anotar)
Nosso Deus e Pai, intercedemos pelas pessoas que estão enfermas ou fazendo tratamento para sua saúde. Que o Senhor estenda sua mão bondosa sobre cada uma dessas pessoas preciosas e intervenha em sua saúde física e emocional, trazendo cura, restauração e fortalecendo-as em suas situações específicas. Que elas se sintam amparadas por ti no tratamento que estão fazendo e que eles se mostrem efetivos. Volta o teu rosto também aos que enfrentam dificuldades nos relacionamentos. Que tua graça alcance famílias em conflito. Que o perdão prevaleça, que o amor triunfe. Que nossos supostos direitos não sejam o argumento para dar lugar à amargura, o ressentimento e o afastamento. Também queremos incluir em nossas orações os aniversariantes:
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
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PAI NOSSO
Pai nosso…
LITURGIA DE DESPEDIDA
AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ – destinada para …
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BÊNÇÃO
Que o amor de Deus, o Pai, a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês! Amém!
ENVIO
O Rei nasceu humilde na manjedoura. Hoje reina soberano e nos fez agentes do seu Reino eterno. Vamos para encher este mundo caído dos sinais do mundo vindouro, para a glória de Deus!
CANTO FINAL
372 – Livro de Canto – Quero ir com os pastores